Prémio Gulbenkian para a Humanidade

POR SUSANA JACOBETTY. FOTOGRAFIA JOÃO BETTENCOURT BACELAR

Aconteceu em Lisboa no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, a entrega do Prémio Gulbenkian para a Humanidade.

Bandi “Apai Janggut” da Indonésia, Cécile Bibiane Ndjebet dos Camarões e Lélia Wanick Salgado do Brasil, foram as três pessoas escolhidas pelo seu trabalho em prol do ambiente, combate à crise climática e contribuição para um futuro melhor.

Bandi “Apai Janggut”

Cécile Bibiane Ndjebet

Lélia Wanick Salgado

O prémio, que foi atribuído pela primeira vez em 2020 à ativista sueca Greta Thunberg, persiste mais uma vez no conceito, de que uma pessoa pode fazer toda a diferença. A sobrevivência da humanidade e do planeta depende de cada um de nós.

António Feijó, Angela Merkel, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, Fundação Calouste Gulbenkian, 19 de Julho de 2023.

Sebastião e Lélia Wanick Salgado

Para Bandi “Apai Janggut” que desenvolve um trabalho fundamental na sua comunidade, a água é tão importante como o sangue que nos corre nas veias. Todos os galardoados contribuem de uma forma local para uma maior sustentabilidade, mas com um impacto a nível planetário. Para os três vencedores, este prémio significa uma maior capacidade de continuar a desenvolver o seu trabalho tão fundamental para todos nós.

Marcelo Rebelo de Sousa

“O prémio Gulbenkian é um prémio de futuro, de visão global de futuro. Os premiados são famosos pelo que fazem no seu anonimato e, são bem mais importantes do que a esmagadora maioria de todos nós.”

Marcelo Rebelo de Sousa

António Feijó

A cerimónia contou com os discursos do presidente do conselho de administração da Fundação, António Feijó, do presidente Marcelo Rebelo de Sousa e de, Angela Merkel que, enquanto presidente do júri, também entregou o prémio aos galardoados. A apresentação ficou a cargo de Cláudia Semedo e o evento terminou com duas atuações da Orquestra Gulbenkian, sendo a segunda acompanhada ao piano por Mário Laginha.

Mário Lajinha

Cláudia Semedo