


Lacóbriga para os romanos ou Zawiya (Zawaia) para os os árabes, Lagos foi sempre um importante entreposto comercial. Por lá passaram fenícios, gregos e cartagineses. Dali partiram Caravelas e chegaram as primeiras riquezas de África. Ouro, prata e marfim. Em meados do séc. XV chegaram a esta terra os primeiros escravos africanos, dando-se o início de um dos episódios mais lamentáveis da história de Portugal, o começo da sua comercialização. Num dos mais antigos edifícios da cidade, a Alfândega de Lagos, funciona o Núcleo Museológico do Mercado de Escravos, que oferece a quem o visita uma perspetiva sobre a época dos Descobrimerntos, a escravatura e Lagos, enquanto centro marítimo e de comércio com as costas africanas.
Ao contrário do que se possa pensar, o edifício Mercado dos Escravos, considerado como monumento de interesse público desde 2014, não era um local de venda de escravos, era muito provavelmente onde se guardavam especiarias e afins. Os escravos eram vendidos em praça pública junto a uma das antigas portas da cidade, onde outrora existia a igreja do Compromisso Marítimo de Lagos, Século XV, no originalmente denominado Largo do Espírito Santo onde hoje se situa a Rua Silva Lopes.





LAGOS

